Japão encerrará controles de fronteira da covid-19

O Japão está determinado a relaxar suas medidas de controle de fronteira para viajantes que vêm do exterior, considerado um dos mais rigorosos entre as nações do G7

O Japão encerrará em 8 de maio as atuais medidas de controle de fronteira para viajantes que vêm do exterior, em linha com sua decisão no mesmo dia de categorizar a covid-19 como doença comum, disse o governo na segunda-feira (3), em uma grande mudança com o intuito de normalizar atividades sociais e econômicas.

Simultaneamente, o governo dará início a um novo programa genômico, sob o qual as pessoas que entram no país com sintomas como febre são testadas voluntariamente, com a meta de detectar novas doenças infecciosas.

Atualmente, todos os passageiros que entram no Japão precisam apresentar certificado constando 3 doses de vacina contra Covid ou um teste de coronavírus com resultado negativo dentro de 72 horas da partida.

O fim dos controles de fronteira da Covid, introduzidos em fevereiro de 2020 e considerados por alguns como o mais rigorosos entre as 7 nações industrializadas do G7, deve ajudar a restabelecer o turismo para o Japão.

Viajantes que chegam a 5 principais aeroportos do país, Narita, Haneda, Chubu, Kansai e Fukuoka, estarão sujeitos à nova estrutura, a qual deve começar quando o status legal da covid-19 for rebaixado para a mesma categoria da influenza sazonal no início do próximo mês.
Fonte: Portal Mie com Asia Nikkei

Vacinas contra Ômicron são aprovadas pelo governo japonês

A previsão é de que idosos e profissionais de saúde sejam os primeiros a receber a dose

O Ministério da Saúde aprovou na segunda-feira (12) as vacinas contra a variante Ômicron dos laboratórios Pfizer Inc. e Moderna Inc. O governo deverá enviar as doses para os governos locais a partir de 19 de setembro, publicou a Kyodo News.

A dose contra a Ômicron é um reforço que se acredita ser eficaz contra a subvariante BA.5, agora prevalente no Japão, e será aplicada inicialmente em idosos e profissionais de saúde.

O primeiro-ministro Fumio Kishida disse que a administração da dose será expandida em outubro, sendo elegíveis pessoas com idade superior a 12 anos que já tomaram as duas doses da vacina convencional.

O governo pretende fornecer mais de 1 milhão de doses diárias entre outubro e novembro para conter a propagação de infecções durante o inverno.

Hoje uma dose de reforço só pode ser administrada no mínimo cinco meses após a última injeção. Mas esse período poderá ser reduzido após o painel de especialistas do ministério da Saúde sugerir que o prazo pode ser encurtado. A definição virá até o final de outubro.

A dose de reforço contra a Ômicron tem propriedades derivadas do vírus original e da subvariante BA.1.

A Pfizer fornecerá 28 milhões de doses que poderão ser administradas em maiores de 12 anos de idade, e a Moderna entregará 2 milhões de doses indicadas para maiores de 18 anos.

O governo estima que até outubro o número de pessoas elegíveis para essa dose chegue a 68,5 milhões.
Fonte: Alternativa

Olimpíada deve ocorrer sem espectadores no meio de um estado de emergência em Tóquio

Os organizadores chegarão formalmente a uma decisão na noite desta quinta-feira

Os organizadores das Olimpíadas devem banir todos os espectadores dos Jogos, disse o jornal Asahi nesta quinta-feira (8), enquanto o Japão se prepara para declarar estado de emergência para Tóquio, que durará até depois da realização do evento para conter um nova onda de infecções por coronavírus.

Os organizadores devem chegar formalmente a uma decisão sobre os espectadores durante as negociações entre as principais partes a serem realizadas na noite desta quinta-feira, disse o jornal, citando pessoas envolvidas nos Jogos.

A mudança é o mais recente golpe para os conturbados Jogos Olímpicos, já adiados ​​por um ano por causa da pandemia e atormentados por uma série de contratempos, incluindo estouros de orçamento.

Especialistas médicos afirmam há semanas que não ter espectadores nos Jogos seria a opção menos arriscada em meio à preocupação generalizada de que o influxo de milhares de atletas e oficiais geraria uma nova onda de infecções.

Os organizadores já proibiram os espectadores estrangeiros e, por enquanto, estabeleceram um limite de até 10 mil pessoas para espectadores locais ou metade da capacidade dos locais de competição.

Qualquer pessoa que deseja apoiar os atletas deve fazê-lo batendo palmas em vez de gritar ou cantar. Os locais de exibição pública foram cancelados e as empresas, cautelosas com a oposição do público, têm hesitado sobre a publicidade relacionada aos Jogos, aumentando o clima de moderação na capital japonesa.

As negociações desta quinta-feira serão presididas pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que chegou a Tóquio.

Aumentam as infecções em Tóquio
O Japão não experimentou o tipo de surto explosivo de Covid-19 visto em muitos outros países, mas teve mais de 810.000 casos e 14.900 mortes.

Com a vacinação lenta, apenas um quarto da população do Japão recebeu pelo menos uma dose.

A imposição de um novo estado de emergência em Tóquio ocorre depois que as infecções diárias na capital subiram para 920 na quarta-feira, o nível mais alto desde 13 de maio.

O ministro da Economia do Japão, Yasutoshi Nishimura, que lidera a resposta do governo ao coronavírus, disse que as novas restrições do estado de emergência começarão em 12 de julho e durarão até 22 de agosto.

Os jogos estão programados para acontecer de 23 de julho a 8 de agosto.

A falta de público pode sobrecarregar ainda mais o orçamento dos Jogos, que já estourou para cerca de US$ 15,4 bilhões, com receitas de ingressos de cerca de US$ 815 milhões que devem sofrer um grande golpe.
Fonte: Alternativa com Reuters

Falências de empresas continuam aumentando no Japão

A economia do Japão deve se normalizar quando o programa de vacinação tomar ritmo

Difíceis condições de negócios no Japão estão causando um aumento no número de falências. Quase 500 empresas fecharam no mês passado.

A companhia de pesquisa de crédito Teikoku Databank reporta que 461 empresas com débitos de pelo menos 10 milhões de ienes tomaram procedimentos judiciais para liquidação em maio. Isso representa aumento de 60,1% em comparação ao mesmo mês do ano passado.

Além de razões econômicas, um fator que levou ao aumento é uma mudança em operações judiciais. Tribunais não aceitaram registros de falências em maio do ano passado devido a restrições por causa da pandemia.

A economia do Japão deve se normalizar quando o programa de vacinação tomar ritmo. Seu terceiro estado de emergência agora em vigor foi particularmente duro sobre a indústria de comidas e bebidas.
Fonte: Portal Mie com NHK

Japão iniciará vacinação em larga escala, já em maio

O governo instruiu os órgãos competentes para iniciar rapidamente a vacinação em larga escala, de 10 mil pessoas por dia

Na terça-feira (27) o Primeiro-Ministro Yoshihide Suga instruiu o MOD-Ministério da Defesa, para que a Força de Autodefesa do Japão estabeleça um centro de inoculação em grande escala em Tóquio.

Pretende usar a vacina contra o novo coronavírus da indústria farmacêutica americana Moderna.

Nobuo Kishi, o ministro, informou que pretende iniciar a vacinação em larga escala em 24 de maio, em Tóquio, começando com os idosos, durante cerca de 3 meses. Contará com médicos, enfermeiros e servidores da Força de Autodefesa credenciados para isso.

Além de Otemachi, em Chiyoda-ku, Tóquio, pretende instalar um na área central da cidade de Osaka, com meta de aplicar 10 mil doses por dia.

Nesse centro de inoculação em Tóquio, serão vacinadas pessoas que residem também em Chiba, Kanagawa e Saitama.

Com essa nova diretriz o governo pretende frear a expansão rápida da infecção pelo coronavírus.

O Ministro da Reforma Regulatória, Taro Kono, explicou que “os frascos da vacina da Moderna são armazenados em temperatura diferente da Pfizer”. Por isso, é preciso criar uma nova rota de inoculação, pois os municípios estão usando toda sua força em relação à da Pfizer.
Fonte: Portal Mie com FNN e NHK