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Vacinas contra Ômicron são aprovadas pelo governo japonês

A previsão é de que idosos e profissionais de saúde sejam os primeiros a receber a dose

O Ministério da Saúde aprovou na segunda-feira (12) as vacinas contra a variante Ômicron dos laboratórios Pfizer Inc. e Moderna Inc. O governo deverá enviar as doses para os governos locais a partir de 19 de setembro, publicou a Kyodo News.

A dose contra a Ômicron é um reforço que se acredita ser eficaz contra a subvariante BA.5, agora prevalente no Japão, e será aplicada inicialmente em idosos e profissionais de saúde.

O primeiro-ministro Fumio Kishida disse que a administração da dose será expandida em outubro, sendo elegíveis pessoas com idade superior a 12 anos que já tomaram as duas doses da vacina convencional.

O governo pretende fornecer mais de 1 milhão de doses diárias entre outubro e novembro para conter a propagação de infecções durante o inverno.

Hoje uma dose de reforço só pode ser administrada no mínimo cinco meses após a última injeção. Mas esse período poderá ser reduzido após o painel de especialistas do ministério da Saúde sugerir que o prazo pode ser encurtado. A definição virá até o final de outubro.

A dose de reforço contra a Ômicron tem propriedades derivadas do vírus original e da subvariante BA.1.

A Pfizer fornecerá 28 milhões de doses que poderão ser administradas em maiores de 12 anos de idade, e a Moderna entregará 2 milhões de doses indicadas para maiores de 18 anos.

O governo estima que até outubro o número de pessoas elegíveis para essa dose chegue a 68,5 milhões.
Fonte: Alternativa

Pesquisa mostra que 84% das empresas japonesas esperam crescimento econômico em 2022

Nenhuma das companhias ouvidas respondeu que a economia vai contrair

Uma pesquisa realizada pela agência de notícias Kyodo mostrou no domingo (2) que 84% das principais empresas japonesas esperam que a economia do país cresça em 2022, impulsionada pela recuperação do consumo em meio à esperança de que a pandemia do coronavírus diminua.

Entre as 106 empresas ouvidas, incluindo Toyota e SoftBank, 84 esperam que o crescimento seja moderado no ano que vem, enquanto cinco veem uma expansão mais sólida.

Apenas 13 empresas disseram que a situação provavelmente ficará estável, já que as pessoas continuam cautelosas sobre a pandemia. Mas nenhuma respondeu que a economia vai contrair.

Na pesquisa com respostas múltiplas, 91% das empresas esperam uma aceleração nos gastos do consumidor, seguido por 64% prevendo que a situação incomum causada pela pandemia retornará ao normal neste ano.

A variante Ômicron tem causado preocupações no Japão, já que ela já foi detectada na maioria das províncias, mas o primeiro-ministro Fumio Kishida prometeu minimizar a propagação da nova cepa enquanto trabalha para colocar a economia de volta nos trilhos.

Em uma outra pesquisa, quase dois terços dos eleitores do Japão aprovam o governo de Kishida e o público respalda suas medidas contra o coronavírus, inclusive o fechamento temporário das fronteiras à entrada de novos estrangeiros.

O apoio ao gabinete de Kishida subiu para 65%, um aumento de quatro pontos percentuais em relação à pesquisa anterior de um mês atrás, de acordo com o jornal Nikkei.

Em dezembro, o governo japonês melhorou sua projeção de crescimento para o próximo ano fiscal que começa em abril, afirmando esperar que o Produto Interno Bruto vai atingir um recorde mesmo em meio aos riscos da variante Ômicron e restrições de oferta.

A projeção de expansão para o ano fiscal de 2022 passou a 3,2%, de alta de 2,2% calculada na revisão de meio de ano de julho, ajudada por um orçamento de estímulo extra recorde aprovado pelo Parlamento.
Fonte: Alternativa com Reuters

Japão iniciará vacinação em larga escala, já em maio

O governo instruiu os órgãos competentes para iniciar rapidamente a vacinação em larga escala, de 10 mil pessoas por dia

Na terça-feira (27) o Primeiro-Ministro Yoshihide Suga instruiu o MOD-Ministério da Defesa, para que a Força de Autodefesa do Japão estabeleça um centro de inoculação em grande escala em Tóquio.

Pretende usar a vacina contra o novo coronavírus da indústria farmacêutica americana Moderna.

Nobuo Kishi, o ministro, informou que pretende iniciar a vacinação em larga escala em 24 de maio, em Tóquio, começando com os idosos, durante cerca de 3 meses. Contará com médicos, enfermeiros e servidores da Força de Autodefesa credenciados para isso.

Além de Otemachi, em Chiyoda-ku, Tóquio, pretende instalar um na área central da cidade de Osaka, com meta de aplicar 10 mil doses por dia.

Nesse centro de inoculação em Tóquio, serão vacinadas pessoas que residem também em Chiba, Kanagawa e Saitama.

Com essa nova diretriz o governo pretende frear a expansão rápida da infecção pelo coronavírus.

O Ministro da Reforma Regulatória, Taro Kono, explicou que “os frascos da vacina da Moderna são armazenados em temperatura diferente da Pfizer”. Por isso, é preciso criar uma nova rota de inoculação, pois os municípios estão usando toda sua força em relação à da Pfizer.
Fonte: Portal Mie com FNN e NHK

Japão estenderá estado de emergência na área de Tóquio até 21 de março

Os novos casos de coronavírus não caíram o suficiente para cumprir as metas

O governo japonês vai estender o estado de emergência para combater a Covid-19 em Tóquio, Kanagawa, Saitama e Chiba até 21 de março, duas semanas a mais do que o programado originalmente, disse o ministro da Economia, Yasutoshi Nishimura, nesta sexta-feira (5).

Sob o estado de emergência, o governo solicitou a restaurantes e bares que fechem às 20h e parem de servir bebidas alcoólicas uma hora antes. As pessoas também foram aconselhadas a ficar em casa depois das 20h, a menos que tenham razões essenciais para sair.

Tóquio e as três províncias vizinhas, que representam 30% da população do país, buscaram a prorrogação após a data de término originalmente programada para 7 de março, pois os novos casos de coronavírus não haviam caído o suficiente para cumprir as metas.

O governo teve uma reunião na manhã desta sexta-feira com conselheiros e eles aprovaram a prorrogação, disse Nishimura, responsável pela resposta do governo ao coronavírus.

O primeiro-ministro Yoshihide Suga deve dar uma entrevista coletiva às 21h, após o governo decidir oficialmente a prorrogação, de acordo com seu gabinete.

A Fuji TV, citando um funcionário do governo não identificado, informou nesta sexta-feira que outra extensão até o final de março não poderia ser descartada.

O governo está empenhado em controlar a propagação do vírus à medida que os preparativos para as Olimpíadas de Tóquio aumentam, faltando apenas quatro meses e meio para o início.

Atletas estrangeiros foram impedidos de entrar no Japão para treinar antes dos Jogos durante o estado de emergência. Não ficou claro se a proibição permaneceria em vigor durante a extensão para a região de Tóquio, enquanto a ordem já foi suspensa para o resto do país.

As restrições atuais são menos rigorosas do que aquelas impostas em uma emergência na primavera do ano passado, quando escolas e negócios não essenciais foram fechados em sua maioria.

Ainda assim, o número de novos casos está em uma fração do pico no início de janeiro, quando o estado de emergência entrou em vigor. Tóquio relatou 279 casos na quinta-feira, em comparação com um recorde de 2.520 em 7 de janeiro

O Japão registrou cerca de 433.000 casos e 8.050 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.
Fonte: Alternativa com Reuters

Províncias de Osaka, Hyogo e Quioto também querem entrar no novo estado de emergência

Outras províncias, como Aichi e Miyazaki consideram fazer o mesmo pedido ao governo central

Os governos das províncias de Osaka, Hyogo e Quioto, no oeste do Japão, estão solicitando ao governo central que amplie sua declaração de estado de emergência para cobrir sua região.

Osaka confirmou um recorde de 607 novas infecções na quinta-feira (7), mesmo dia em que o governo central declarou estado de emergência para Tóquio e as três províncias vizinhas de Saitama, Chiba e Kanagawa, publicou a NHK.

O governador de Osaka, Yoshimura Hirofumi, disse que é hora de agir, pois há sinais claros de que os casos estão aumentando em sua província.

“Acho que devemos pedir ao governo central que decida um estado de emergência para Osaka”, disse o governador Hirofumi a repórteres em entrevista na quinta-feira. Espera-se que Osaka faça tal pedido no mínimo sábado, junto com Quioto e Hyogo, disseram fontes.

Se o estado de emergência for declarado, o governo de Osaka planeja solicitar que os restaurantes da província fechem às 20h e sirvam bebidas alcoólicas apenas entre 11h e 19h. Um pedido semelhante já está em andamento na cidade de Osaka.

O governador de Hyogo, Toshizo Ido, disse que também deseja que o governo central declare estado de emergência para sua província.

Toshizo comentou que está estudando a opção de pedir aos bares e restaurantes da cidade de Kobe que reduzam o horário comercial antes de uma possível declaração de emergência. O governo da província considera grave a situação de infecção na cidade.

O governador de Quioto, Nishiwaki Takatoshi, enfatizou a necessidade de os governos de Osaka, Hyogo e Quioto agirem juntos.

Os três governos provinciais realizarão separadamente reuniões de força-tarefa nesta sexta-feira (8) para decidir suas abordagens.

Outras províncias
O primeiro-ministro Yoshihide Suga disse nesta sexta-feira que o governo estabelecerá contato com outras províncias e verificará se o estado de emergência já declarado para a grande Tóquio deverá ser estendido a essas áreas, segundo dados da Reuters, Kyodo News e Jiji Press.

A província de Aichi também está considerando a possibilidade de pedir para ser adicionada ao estado de emergência.

A declaração de emergência da grande Tóquio, que estará em vigor até 7 de fevereiro, permite aos governos solicitar às pessoas que fiquem em casa e que restaurantes e bares parem de servir bebidas alcoólicas às 19h e fechem perto das 20h. Academias, lojas de departamentos e cinemas também estarão sujeitos à redução de horário.

Em entrevista coletiva na quinta-feira, o governador de Aichi, Hideaki Omura, disse que monitorará de perto a situação durante o fim de semana de três dias até segunda-feira (11), com o objetivo solicitar um estado de emergência.

A Prefeitura de Miyazaki confirmou um recorde de 105 novos casos COVID-19 na quinta-feira. O governo local anunciou seu próprio estado de emergência, pedindo aos moradores que evitem sair, entre outras medidas.

O governador Shunji Kono também deu a entender a possibilidade de pedir ao governo central para incluir a província em novo estado de emergência se o número de novas infecções continuar a aumentar.

A província de Ibaraki, por sua vez, pediu aos residentes locais que evitassem sair por motivos não essenciais.

“Não é um problema apenas para Tóquio e as três províncias vizinhas”, disse o governador de Nagano, Shuichi Abe. “A situação é muito crítica em todo o país.

O governador da província de Fukui, Tatsuji Sugimoto, pediu aos residentes locais que evitem fazer viagens não essenciais à área metropolitana de Tóquio.
Fonte: Alternativa

Governo nega declaração de emergência mesmo com número histórico de testados positivo

Além disso declarou que não pensa em revisar as campanhas Go To mesmo nas províncias como Hokkaido, Osaka, Tóquio e Aichi, onde a situação é grave

Em resposta ao número histórico de testados positivo para o novo coronavírus na quinta-feira (12), com 1.652 pessoas, Yoshihide Suga, o Primeiro-Ministro, atendeu aos repórteres na entrada da residência oficial, nas primeiras horas da manhã de sexta-feira (13).

“Imbuído do máximo de cautela tomaremos medidas de acordo com a situação de infecção dos governos locais”, dizendo que instruiu seus ministros dessa forma, negando declarar situação de emergência, mesmo diante do quadro atual.

“Apoiaremos firmemente os esforços dos governadores, como inspeções intensivas em grande escala, envio de especialistas para contramedidas coletivas e coordenação de envio de enfermeiros de saúde pública em áreas onde tem aumento da epidemia”, explicou.

Por outro lado, em relação à revisão das campanhas Go To Travel e Go To Eat afirmou “os especialistas também mostram, neste momento, que não se encontram nesta situação”. Mas, em Hokkaido onde foram 236 novos casos, o maior de todos os tempos, a população pede para excluir a província dessas campanhas. A realidade é que os hotéis e pacotes estão sendo cancelados, um após outro, diante do elevado número de infectados nos últimos dias.

Situação grave em Hokkaido, Osaka, Tóquio e Aichi
O professor adjunto, Takayuki Miyazawa, do Instituto de Vírus e Medicina Regenerativa da Universidade de Quioto deu uma entrevista online para ANN.

“Se os períodos de epidemia das vezes anteriores foram chamados de primeira e segunda onda, pode-se dizer que é esta é a terceira, exatamente como previ”, disse. Analisa que os motivos desse elevado número de novos casos se atribuem a comportamento do tipo “ah! já chega”, relaxando, e outro fator é o clima.

Sob seu ponto de vista a perspectiva é que o número de pacientes com Covid-19 gravemente enfermos e mortes devam ser da mesma proporção da segunda onda ou até menor.

Alerta que é preciso tomar cuidado nessa temporada de festas de confraternização, quando as pessoas bebem e ficam mais relaxadas.

Em relação às províncias com altos índices como Hokkaido, Osaka, Tóquio e Aichi o primeiro-ministro disse que irá enviar especialistas em clusters de infecção.
Fonte: Portal Mie com Mainichi, NHK, ANN e FNN

Japão planeja suspender quarentena para residentes estrangeiros que retornam ao país

O governo também pretende remover proibição de viagens para a China e outros 11 países

O governo japonês pretende suspender a quarentena voluntária para japoneses que retornam ao país e para residentes estrangeiros.

Tanto os cidadãos japoneses quanto os estrangeiros com autorização de residência terão direito à isenção, sem restrições de países, disseram fontes ligadas ao assunto.

A quarentena de 14 dias tem sido um obstáculo significativo para viagens de negócios no exterior e o primeiro-ministro Yoshihide Suga, que enfatizou a importância do reinício da atividade econômica, pressionou para que a medida fosse suspensa.

O governo pretende elaborar medidas para flexibilizar as restrições à entrada até o final deste mês, acrescentaram as fontes.

As pessoas beneficiadas serão obrigadas a apresentar um plano detalhado de seus movimentos nos 14 dias após a entrada no Japão, incluindo acomodação e local de trabalho, disseram.

O Japão também está planejando remover a proibição de viagens para a China e outros 11 países no mês que vem, informou o jornal Yomiuri nesta quinta-feira (8).

Os outros 11 países e regiões incluem Taiwan, Austrália, Nova Zelândia, Cingapura, Coreia do Sul, Vietnã e Malásia, disse o Yomiuri.

O governo japonês, que atualmente proíbe viagens a 159 países e regiões, recomendará que as pessoas evitem visitas desnecessárias e não urgentes a esses 12 países, disse o jornal.

O Japão já concordou em retomar as viagens de negócios com Cingapura e Coreia do Sul, sob as quais os viajantes estão isentos da quarentena de 14 dias.
Fonte: Alternativa com Reuters

Japão planeja expandir testes PCR em aeroportos para 10 mil por dia

Testes PCR para o novo coronavírus em aeroportos poderão ser aumentados para 10 mil por dia

testes PCR
O governo planeja aumentar em setembro o número de pessoas que pode receber testes PCR (reação em cadeia da polimerase) para o novo coronavírus em aeroportos para cerca de 10 mil por dia, visando retomar gradualmente viagens internacionais.

O país realizará negociações com 10 países e regiões, incluindo China, Coreia do Sul e Taiwan, ainda este mês para ajustar o número de visitantes.

Atualmente, a capacidade diária de teste para passageiros que chegam a aeroportos japoneses é limitada a 2,3 mil pessoas, mas o governo planeja aumentar isso para 4 mil até o fim de agosto, através de medidas como reforço da terceirização ao setor privado.

Em setembro, o Japão planeja construir centros de teste PCR para os aeroportos de Haneda, Narita e Kansai a fim de lidar com mais 6 mil viajantes e levar a capacidade total para 10 mil.

Brunei, Camboja, Laos, Malásia, Mongólia, Myanmar e Singapura também estão sendo considerados pelo governo japonês como áreas para retomada de viagem, além da China, Coreia do Sul e Taiwan. Essas áreas têm fortes relações econômicas com o Japão, e os níveis de infecções por coronavírus nessas nações têm estado relativamente estáveis.

Negociações com esses países e regiões serão a segunda fase para o governo japonês, após seguindo conversas com Austrália, Nova Zelândia, Tailândia e Vietnã. O governo decidiu iniciar negociações com esses 4 países em 18 de junho e está se consultando com eles sequencialmente.

O governo deve realizar em breve uma reunião da força-tarefa liderada pelo primeiro-ministro Shinzo Abe para decidir sobre política básica incluindo medidas como fortalecimento do sistema de teste e acréscimo de mais países e regiões à lista para retomada de viagem.

De acordo com uma fonte do governo, é provável que viagens de e para Taiwan sejam retomadas antes daquelas de e para China e Coreia do Sul.

Atualmente, pessoas de um total de 129 países e regiões não podem entrar no Japão. O governo planeja dar prioridade à reentrada para cerca de 90 mil empresários estrangeiros que têm bases no Japão.

Esses empresários haviam deixado o Japão antes do país ter introduzido um sistema para negar entrada a estrangeiros e eles ficaram impossibilitados de reentrar.
Fonte: Portal Mie com Yomiuri

Japão amplia proibição de entrada para mais 14 países, incluindo Peru e Catar

A nova medida entrará em vigor a partir da 0h de quarta-feira (29)

proibicao de entrada jpO Japão vai proibir a entrada de viajantes de outros 14 países, incluindo Peru, Rússia, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, reforçando seus controles de fronteira para conter a propagação de coronavírus, disse o primeiro-ministro Shinzo Abe nesta segunda-feira (27).

A nova medida entrará em vigor a partir da 0h de quarta-feira (29), aumentando para 87 o número de países e regiões sujeitos à proibição de entrada no Japão, informou a emissora NHK.

O Ministério das Relações Exteriores já pediu os cidadãos japoneses para evitar qualquer visita a esses países, elevando o alerta de viagem para o segundo nível mais alto.

Os japoneses que chegam dos países listados são obrigados a fazer exame de coronavírus no aeroporto, assim como os estrangeiros residentes no Japão.
Fonte: Alternativa